Prazer...

Prazer me chamo amor ou costumava me chamar assim.
Não sei se estou qualificada para falar desse assunto, pois o cara que inventou "isso" não sei se merece uma morte cruel ou um premio nobel. Amor é uma coisa complicada pra se entender e principalmente no meu caso, que estou tentando explicar e ensinar. 

Eis que o amor é umas das pilastras que te sustentam, mas também é a pilastra mais frágil de todas, por isso montei muralhas em volta dela para ninguém quebra-la, mas descobrir que assim ela fica gasta mais rápido, pois ninguém contempla sua beleza e que a mesma pode até desmoronar em menos tempo, se não ser sentida; Já estava perdendo a cabeça tentando achar uma solução pra ela não me derrubar, mas não deu tempo, eu cai minutos depois, cai em um vale de total escuridão, perdi até o sentido da vida, era difícil voltar para onde tinha luz, tudo era tão vago, não tinha sentido amar, era complicado, não gostava mais de ninguém, nem de mim mesma gostava.

Com o tempo peguei os restos daquela pilastra que havia destruído partes de algumas outras, e fui reconstruindo-a pouco a pouco, juntos com pessoas que entraram e sairão da minha vida, descobrir a beleza da pilastra, sabia que varias coisas iam atingi-la conforme o tempo, mas saquei um dos mistérios da vida, era que mesmo que alguma coisa atingisse-a eu tinha que esta ali para batalhar, não pela pilastra e sim por mim, nada podia me destruir, demorei um bom tempo pra aprender isso e agora quero passar esse conhecimento pra vocês.

Todos nós somos diferentes, choramos por coisas aleatórias da nossa vida, mas sempre voltamos a sorrir um tempo depois, não é? Lembra quando você se machucava e alguém fazia uma graça pra você não pensar na dor? Eu me lembro de coisas parecidas com isso na minha vida e que vocês vão ficar sabendo, conforme eu conto essa história.  Lembram que eu disse que reconstruí a pilastra com pessoas que entraram na minha vida e logo sairão? Bem, eles sairão com um pedaço daquela pilastra dentro deles, o que eles fazem hoje com esse pedaço? Não faço a mínima ideia e isso me deixa feliz, por que seriamente pra mim não importa o que eles estão fazendo com esse pedaço da pilastra que dei a eles, por que eu sei que fui feliz o breve momento que estive com eles e se eu dei aquele pedaço da pilastra que fazia parte de mim e por que eles mereceram em algum momento, por que hoje vou ficar brigando com as paredes se nem eles vão ouvir? Não adianta, eu sei eles podem ter me feito sofrer, mas em algum momento eles conseguiram me fazer sorrir.

Hoje não me chamo amor, mas sei que ele continua dentro de mim.
Prazer me chamo guardadora de memórias.


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